terça-feira, 7 de agosto de 2012

Árbitro Margarida é atração jogo em comemoração aos 50 anos do Imperatriz



O cinquentenário da Sociedade Imperatriz de Desportos será comemorado na próxima sexta-feira no estádio Frei Epifânio D’Abadia. A partida entre Imperatriz e JV Lideral está marcada para às 7h da noite e tem como atração principal o árbitro Clésio Moreira dos Santos, o conhecido Margarida.

“A data passou despercebida e queremos fazer essa homenagem ao Imperatriz, aos ex-presidentes do clube”, explica o radialista Carlos Dantas, da equipe esportiva ‘830’ da Rádio Mirante AM, um dos idealizadores da festa que lembra os 50 anos do Cavalo de Aço, fundado oficialmente no dia 4 de janeiro de 1962, ainda com o nome de Sociedade Atlética Imperatriz.

O radialista adiantou que jogadores atualmente fora de atividade e que tiveram passagens marcantes pelo JV e Imperatriz vestirão a camisa do Trator do Camaçari, entre eles os meias Rubens e Marzinho. O confronto Imperatriz x JV é considerado por Carlos Dantas como um clássico. O JV Lideral terá a base formada pelos garotos do sub-18. O torcedor que comparecer ao estádio pagará R$ 10 pela entrada e terá direito a participar do sorteio de uma TV 32".

Margarida – O ex juiz de futebol começou atuar em 1989 nas categorias de base em Santa Catarina. Inspirado nos estilos dos árbitros Roberto Nunes Morgado, o “Pantera-cor-de-rosa” e Jorge Emiliano dos Santos, o “Margarida Carioca”, ambos de Santa Catarina, Clésio adaptou algumas criações próprias e deu vida ao tipo “Margarida”. O uniforme cor de rosa e os trejeitos acrobáticos no campo transformam Margarida em um dos árbitros mais conhecidos do Brasil. Em dezembro de 2011, durante entrevista à uma emissora de TV, a figura folclórica do futebol brasileiro disse: “cantadas de jogadores eu cansei de receber”. Margarida chega à Imperatriz nesta quinta-feira.


Policiais federais iniciam paralisação nesta terça-feira


Os policiais federais iniciam nesta terça-feira (07) uma paralisação por tempo indeterminado. A greve foi decidida na última quarta-feira (1) pelo conselho de representantes da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) e confirmada pelos sindicatos estaduais. Os agentes reivindicam do governo a reestruturação da carreira, a discussão de novas políticas salariais e a troca do atual diretor-geral da Polícia Federal (PF), Leandro Daiello Coimbra.

Segundo o sindicato, os serviços que serão paralisados e as manifestações serão decididas pelas seções estaduais da Fenapef. Em geral, a deflagração da greve irá interromper todas as investigações em curso no órgão, que se limitará a manter serviços básicos como a guarda de presos e os plantões nas delegacias. Também devem ser interrompidas as emissões de passaporte, salvo casos de emergência. Estão programadas também operações-padrão nas fronteiras e aeroportos pelo País.
Em São Paulo, às 9h desta terça-feira, haverá um ato simbólico de entrega das armas e distintivos na sede da Polícia Federal, na Lapa. Às 14h, um ato público em conjunto com a Aanvisa e Receita Federal será realizado no aeroporto de Guarulhos. Na quinta-feira, haverá operação-padrão neste aeroporto.
O sindicato aprovou o indicativo de greve na última quarta-feira. Segundo o presidente da Fenapef, Marcos Wink, o atual diretor geral da PF não consegue gerir adequadamente a instituição. “Há disputas internas na PF e o diretor não é competente para administrar [essas disputas]. Queremos alguém de fora da PF que seja gestor, que saiba apaziguar as disputas”, declarou.
Até esta segunda-feira, os sindicatos estaduais votaram como devem ser as manifestações. Segundo Wink, os Estados têm essa autonomia por causa da particularidade de cada um. “Em São Paulo e Rio de Janeiro, temos dois grandes aeroportos, então pode haver operação-padrão na alfândega. Em Brasília, pode afetar a emissão de passaportes. No Amazonas, no Rio Grande do Sul, a fiscalização das fronteiras pode ser prejudicada”, afirmou.
Investigações especiais como a Operação Monte Carlo, que prendeu o empresário goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira , também podem ser afetadas. O presidente da Fenapef ressaltou que a paralisação de investigações importantes será analisado caso a caso.
Segundo o sindicalista, a intenção dos agentes da PF é não prejudicar a segurança do país, de maneira a manter a confiança da população. A categoria reivindica reestruturação salarial e da carreira dos agentes, escrivães e papiloscopistas. O salário inicial desses três cargos é R$ 7,5 mil, o equivalente a 56,2% da remuneração dos delegados, cujo vencimento de início de carreira é R$ 13,4 mil. O Ministério do Planejamento informou que as negociações com as categorias em greve estão abertas. (ig.com)