A Polícia Militar prendeu, na última quinta-feira (22), três pessoas
suspeitas de integrarem uma facção criminosa. As prisões aconteceram no
São Francisco, em São Luís. A polícia apreendeu 16 petecas de crack.
Segundo a polícia, são suspeitos de cometerem cerca de 12 assassinatos
na Região Metropolitana em menos de dois meses.
Entre os crimes atribuídos a eles estão a morte de Francisco de Assis
Fontenele Pereira, o Louro Justiceiro, de 47 anos, e de seu filho,
Fabrício da Silva Pereira, de 25 anos, no dia 5 de janeiro deste ano,
além do dono de um clube de reggae, Itamar Cantanhede Machado, de 46
anos, e Alberte Galão Lima, de 19 anos, na Vila Isabel Cafeteira, no dia
28 de março.
De acordo com as informações da polícia, o Serviço de Inteligência da
Polícia Militar, há meses, vinha investigando os homicídios ocorridos
na capital e em cidades adjacentes. Na manhã de ontem, eles receberam a
informação por meio de denúncias anônimas de que alguns dos autores
dessas ações criminosas estavam escondidos em uma quitinete de uma
traficante.
Os militares se deslocaram até o local e em um quarto localizaram
Alcides Izidoro Machado Neto, o Pimpolho, e Suellen Castro Brito. Com o
casal, os policiais apreenderam 16 petecas de crack, dois projéteis de
pistola 380, cinco balas de calibre ponto 40 e uma motocicleta Bros 150,
de placa OIY-2622. No quarto em frente, estava Rogerson Diniz, que
tinha um mandado de prisão por crime de latrocínio expedido pela juíza
Kátia Coelho, da 3ª Vara do Tribunal de Júri.
O trio foi levado para o 9º Distrito Policial, no São Francisco, e
apresentado à delegada Adriana Paixão. Quem esteve na delegacia foi o
advogado de Carlos Rogerson Cordeiro Diniz, José Freitas, informando que
entraria com o pedido de revogação da prisão preventiva de seu
constituinte. Os três suspeitos seriam transferidos para uma das
unidades do Complexo Prisional de Pedrinhas. (Inf: Folha do Bico)