O curso de Engenharia de Alimentos da
UFMA, realizou nesta quarta feira (30), um minicurso sobre “Boas
práticas em serviços de Alimentos” no auditório da Secretaria Municipal
de Saúde. O curso proposto pelo projeto de extensão “Campanha contra o
leite clandestino”, visa conscientizar esses profissionais da área da
alimentação sobre o manuseio e os devidos cuidados com os alimentos.
Membra do projeto, Suzanny Lima de Brito, começou a apresentação
descrevendo a importância das práticas do dia a dia no trabalho comos
alimentos, além de apresentar normas aplicadas,que ajudarão no manuseio
do alimento para evitar contaminação.
Suzanny Lima explicou que a manipulação exige a utilização de
equipamentos, mas obedecendo as formas corretas de higiene, como por
exemplo, lavar as mãos antes de qualquer manuseio, utilizar cabelos
presos e cobertos com touca e manter as unhas curtassem a utilização de
esmalte. “As boas práticas auxiliam na obtenção de um produto de melhor
qualidade e muito mais saboroso”, enfatizou.
Segundo a professora e coordenadora do projeto, Tatiana de Oliveira
Lemos, esta ação promovida pelo projeto, pretende conscientizar a partir
de uma orientação geral, sobre a importância de adquirir uma
sensibilidade com as boas práticas, começando desde a compra,
manipulação, armazenamento e venda do produto.
A salgadeira Clauci Crispim Araújo está nesta profissão ha mais de
quarto anos e diz sermuito bom aprender boas práticas, e que eventos
pode tirar dúvidas e contar com um amplo nível de conhecimento. “Vejo
este minicurso como uma importante parte do meu aprendizado em relação
as boas práticas na cozinha. Adoro aprender coisas novas, principalmente
quando pode beneficiar no meu trabalho, afirmou”.
Em parceira com o curso de Engenharia de Alimentos,a Vigilância
Sanitária, órgão responsável pela fiscalização na cidade, participou do
curso orientando e tirando dúvidas dos donos de restaurantes,
lanchonetes, padarias e outros estabelecimentos.“A função da vigilância é
garantir que produtos, serviços e bens estejam adequados ao uso, assim
utilizamos de ações capazes de eliminar, diminuir e prevenir que
produtos alimentícios possam causar riscos à saúde da população”
enfatizou a chefe do II Núcleo de Alimentos da Vigilância Sanitária,
Stefanny Rodrigues Jorge.
No município as maiores infrações cometidas pelos donos destes
estabelecimentos é na parte estrutural as condições de armazenamento
deste alimento. “A nossa função é fiscalizar, mas cabe a nós instruir
este comerciante sobre as formas corretas sobre a estrutura física, o
estoque, a limpeza e o transporte, do modo que este produto quando for
comercializado esteja com uma procedência correta”, completou. (Tribuna do Tocantins)